segunda-feira, fevereiro 23, 2004

Cebola Roxa - A história

Queridas leitoras, (sim, porque este blog é essencialmente inspirado na natureza feminina, embora nosso público-alvo seja eminentemente masculino - "hay que conocer las mujeres")

Somos duas amigas, que, cansadas da mesmice dos conselhos para crises existenciais (de todas as espécies), resolvemos compartilhar as nossas neuras, nossos medos, nossas convicções, nossas alegrias, nossas bobagens, nossas opiniões, nossas dúvidas, enfim, tudo que está sob o invólucro de um ser feminino.

O Cebola Roxa surgiu devido a um probleminha que ocorreu com uma de nossas integrantes (e que se tornou um problemão, daqueles dramáticos, como novela mexicana). Claro, como tudo que abala a alma feminina, só poderia ter sido obra do sexo oposto... vocês entendem!

A real inspiração veio a partir de um post*, publicado por ela em seu blog pessoal, depois de ter passado o dia nauseada e colocado "tudo para fora" -- não de forma literal (ou seja, ocorreu com o uso da palavra). Logicamente, esta situação foi bastante amenizada devido a um "empurrãozinho" (e muito colo) de uma certa amiga, e dos conselhos de uma certa "cartomante", que lhe ensinou uma simpatia que utilizava uma cebola roxa... e, pronto! Problema (quase) resolvido! Daí, surgiu a idéia de passar a analisar, esmiuçar, debater, especular, desvendar, explorar e reportar as experiências do íntimo feminino, sobretudo experiências de cunho interpessoal (relacionamentos)...

Qual o resultado disso? Você escolhe. Ou melhor, você é a(o) responsável por deixar (ou não) algo que, de agora em diante, iremos escrever, tocar a sua alma. Você tira as suas próprias conclusões, e nós, do Cebola Roxa, escreveremos sem o menor pudor. Mas, não se acanhe: ficaremos lisonjeadas se você puder nos agraciar com alguns comentários!!!

Beijos, e bom divertimento.


* Para os curiosos, este é o post que deu início a tudo:
[11.2.04 1:02 PM]
This Hurt Will Hurt No More:
It's just a Moment, This Time Will Pass


Vocês já sentiram aquela náusea, aquele enjôozinho no estômago, aquela sensação de estar descalço e não saber para aonde ir, aqueles calafrios provenientes de coração despedaçado? Pois é, estou assim. Mas nada que o tempo não cure - que apesar de ser clichê, é verdadeiro. O melhor que fiz até agora foi "vomitar" tudo em algumas folhas de papel (há quanto tempo não escrevia alguma coisa à tinta), na esperança de apaziguar meus conflitos internos, e perceber que hoje "IS A BEAUTIFUL DAY", e o que me faz falta, eu não preciso. Um primo, de quem gosto muito, vive me falando que a esperança é a arma dos tolos. Tenho que reconhecer a sabedoria desta frase, e por isso deixei a esperança de lado. Não mais vou esperar, nem lamentar, tampouco iludir-me ou chorar; prefiro apenas viver, sem estas máculas dramáticas.
Drama não é para quem ama; é para quem gosta de sofrer.


P.S.: To Whom It May Concern (yeah, it's you...):
.YOU have been my WILDEST HONEY.