quarta-feira, janeiro 18, 2006

Bossa nova é charmosa. Burton é genial. Mas TPM é TPM.

Cheia de graça é a Maria. Ou aquela de Ipanema. Eu fico aqui jogada mesmo, tipo a Sally do tal de Jack. Mas não confunda as bolas: Jack da Rose afundou no gélido mar do norte. Falo do Jack cara de abóbora. E também não é aquele da festa de Halloween, em cuja cabeça costuma-se colocar uma vela, mas do Burton, que fez o Batman. Batman o filme, não o programa televisivo. Isso é para que o leitor não viaje, pensando que estou fazendo uma referência oculta e criptografada a uma cena do Pee-wee, em que aparece o carro do seriado dos anos 60 perto do símbolo da Warner Bros. E quando digo viagem, me refiro à figura de linguagem, não à viagem propriamente dita. Pode ser que essa gíria não seja mais tão usual. Pode ser que já seja coisa do passado. Pode ser que volte a ser utilizada no futuro. Só mesmo Emmett Brown para responder essa. Agora já estou trocando Tim por Steven. Pensando bem, como estou fácil, né? É? Acho que não. Não mesmo. Já é tempo que eu fale do que sinto e pare de perder tempo. Ou sono. Estou com sono. O fato é que cheia de graça, só se for para os outros caírem na gargalhada. Sinto-me feia como o patinho feio. Só que sem esperanças de me tornar um cisne. Gorda, feia, chata e cheia de espinhas. Em situações como esta, dizer não é dizer sim. Não saber o que é bom pra mim. E não é que agora consegui misturar pato com abelha?!