quarta-feira, agosto 01, 2007

"LESS BRAWN AND MORE BRAINS... IS IT POSSIBLE?" ou "PROCURA-SE RHETT BUTLER DESESPERADAMENTE"

Estou cansada de homens domináveis, sem personalidade, sem opinião, superficiais, sem questionamentos filosóficos, sem sonhos ou ideais. Quero conteúdo, quero gentileza, quero amor à moda antiga, galanteios, romance, quero um cavalheiro, um companheiro, um amante, um alguém interessante, diferente, inebriante, quero uma pessoa com quem possa dividir meu tudo e meu nada. Mais importante ainda, que ele não seja perfeito. Nem queira ser. Perfeição, além de totalmente inexistente, platônico, é irritante, e torna-se rapidamente detestável. Nada mais abjeto que um ser que se julga, ou que seja, de algum modo, próximo à perfeição. Ninguém é perfeito. E é aí que está a beleza. Ame a imperfeição, porque é dela que se sente falta, porque, no fundo, é ela que nos faz apaixonar, que nos fascina sem que tenhamos consciência disso. É a imperfeição o segredo pelo qual desejamos desvendar alguém, e no qual tentamos enquadrar a perfeição. O que é imperfeito é intrinsecamente sedutor. Intensamente adorável. Perfeitamente apaixonante.

Um comentário:

Clara disse...

Sabe talvez este seja o problema.
1 homem para cada 11 mulheres (s. contar os homossexuais e etc..) e digamos que mais da metade desejando a mesma coisa nos homens... fica dif�cil. Penso como voc� e creio que morrerei sem algo que de verdade me agrade.