terça-feira, janeiro 25, 2005

Ano novo, velhos anos

O ano novo, pretensiosamente futuro, começou cheio de passado. Fui, vi, fiz, cai. E reencontrei, muito. Obscureci. Também senti. Medo. Sensação de urgência. De fuga. Corri. Mas, será que voltei? Ainda não descobri.

Balanço do ano que passou? Por enquanto não. E qual o porquê da estática? Das coisas delimitadas? O que foi ruim ou bom - e, pra quem se importa, maravilhoso, terrível, intenso, inexplicável, infeliz, vivo - é, não foi. Estamos irremediavelmente unidos, juntos, para sempre inseparáveis.

Também não soube o que quis dizer com toda essa baboseira, que infligi aos seus olhos. O que começou como uma idéia feliz, acabou por entristecer. Achei que me encontrei. Errei?

"Se o que eu sou também é o que eu escolhi ser, aceito a condição"
O velho e o moço, Los Hermanos


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