segunda-feira, abril 11, 2011

Soneto da insegurança

Será que pensa em mim, que me quer devagarinho
Será que pode, um dia, me amar só um pouquinho
Será que fica inquieto se eu não estou presente
Será que me pede, baixinho, quando vê está carente?

Será que pensa minha mente, sonha meus sonhos
Será que passa o dia a ver meu rosto nos outros
Será que fala minha voz, beija meu beijo
Será que morre por dentro de tanto desejo?

Será que sente minha presença ao menor respiro
Anda, procura, vê, suspira, padece
Sente tonturas, fica sem fome, enlouquece?

Será que sou louca por estar apaixonada
Tão louca, tão pura, tão livre, enfim
Ou será que você também me quer assim?

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