Quase chorou sozinha. Quase chorou genuinamente sem motivo. Talvez tivesse chorado por não saber porque chorava. Sentiu-se tonta. Sem chão, sem ar. Encontava-se carente e melodramática. Sorriu, pois não se tratava de coração querbrado. Os remendo, embora pudessem parecer fracos aos olhos dos mais desatentos, ainda resistiam e se fortaleciam.
Agora, ainda sozinha, quis retirar tudo o que dissera 10 minutos antes, mas não poderia. Mas foda-se, quem se importaria? Tinha certeza de que ela não. Enquanto suspirava escutou, como se em um sussuro: "Falta pouco".
Percebeu que passara a residir, acanhada ainda, uma novidade em seu coração. Ainda era quase que pouco mais que um breve interesse. Porém a dúvida, irriquieta, intermitente, questionava se ele estaria lá. Infelizmente, teria que esperar.
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